domingo, 28 de agosto de 2016

A lasanha vencedora saiu do papel....

Alô prezados leitores, tudo bem?
Demorou um pouco mas saiu! a lasanha de cebola na manteiga e alho e óleo ficou pronta! É, para alguns leitores foi uma surpresa pois disse que iria criar, mas na verdade me referia a receita, pois não procurei receita sobre a mesma, queria inventar a lasanha que ficasse boa, saborosa e que pudesse ser copiada facilmente.

Então vamos aos ingredientes:
- 1 pacote de massa para lasanha (no prato que fiz acabou sobrando massa, usei um prato quadrangular médio);
- 1 cebola grande e 1 média;
- 12 dentes de alho cortados em lâminas;
- 400 gramas de mussarela (usar um ralador para deixar estilo pizza, não usei fatiado);
- 1 pacote de molho branco (daqueles prontos mesmo, pois achei que a lasanha ficaria muito seca); 
- 1/4 de manteiga de tablete;
- Azeite de oliva;
- Sal (principalmente para a cebola, pois usei manteiga sem sal - mas o sal deve ser sem exageros!).


Comecei preparando a cebola na frigideira com a manteiga e uma pitada de sal:

Depois, na mesma frigideira, preparei o alho, não deixando fritar demais para não queimar, coloquei uma pitada de cebolinha verde e depois de apagar o fogo um pouco de azeite de oliva:

Depois esquentei o molho de pacote:

Próximo passo foi montar a lasanha, mesclando, massa, molho, queijo e alternando entre uma camada de cebola e outra de alho:
Nesta fase da montagem contei com uma auxiliar muito especial para registrar umas fotos: a Giulia!
 
 

Depois, foi para o forno (150 graus) por uns 20/25 minutos.
Na verdade o segredo é experimentar cim um garfo, se o garfo perfurar a massa sem dificuldades está no ponto.
Aí está, a lasanha vencedora!
Registrei em nossa página do Facebook dois videos depois da lasanha pronta, caso não tenham visto seguem os links abaixo:
https://www.facebook.com/panelafornoeamigos/videos/vb.1156118714438231/1250837258299709/?type=2&theater

https://www.facebook.com/panelafornoeamigos/videos/vb.1156118714438231/1250839521632816/?type=2&theater


A minha avaliação foi que o desafio valeu, podia ter sido escolhida qual um dos sabores e a montagem e definição do que usar seriam semelhantes. Porém, confesso que achei um pouco gordurosa, a gordura da manteiga, a gordura do azeite de oliva e a gordura do queijo quando derrete deixaram a lasanha um pouco "pesada", o que compensou foi o recheio, bem leve e com sabor muito bom pela mistura dos ingredientes. Talvez em uma próxima lasanha com o mesmo sabor diminuiria as quantidades de óleo e manteiga.
Sou um fã de lasanha, talvez a descendência italiana ajude neste sentido, mas prefiro lasanhas caseiras, as lasanhas servidas em restaurante, principalmente em buffets, acabam ficando ressecadas e com aspecto de estarem mais pesadas que o normal. O segredo, aprendido com minha mãe, é fazer o molho com bastante liquido, pois o liquido ajuda a assar sem queimar e faz com que fique macia e mais leve.
Até a próxima!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

A lasanha vencedora!

Boa tarde, queridos leitores do Blog!

Fim da pesquisa! já temos lasanha vencedora!
Lasanha de cebola na manteiga e alho e óleo!


Bem light!!!! kkkkk!

Foram 23 votos:

Lasanha de cebola na manteiga e alho e óleo
  6 (35%)
 
Lasanha de pesto de manjericão e alecrim com brócolis
  5 (29%)
 
Lasanha festival de queijos
  4 (23%)
 
Lasanha de calabresa e bacon
  3 (17%)
 
Lasanha vegetariana - legumes em geral
                          1 (5%)
 


Então tá! lasanha vencedora, agora é arregaçar as mangas e criar!!!!

Claro, tudo devidamente registrado e apresentado aqui no Blog!!

Aguardem!!!!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O-toro Sushi - A mais nova opção de culinária japonesa no centro de Porto Alegre

Olá amigos!
Tem novidade no centro? tem o Blog conferindo.
Ainda mais sendo comida japonesa, do qual tenho um apreço muito grande. 
Mas, além disso, este novo restaurante nos fez reencontrar um profissional da área de atendimento que faz a diferença. O nome dele? Arthur. Ou Tuio, para os amigos....Pois bem, o Tuio é um daqueles profissionais que vestem a "camiseta", conhecemos ele e outros (Patrick, André, Wagner, Léo, Rafa, Kauê, etc.) de excelente nível de profissionalismo em outro restaurante, o Hadouken (que não demora também será assunto no Blog). Além de toda cortesia, preocupação e atendimento, me chamou muito a atenção a preocupação dele de atender bem também minha filha. Só quem tem filhos sabe como é difícil, em alguns locais e em determinados momentos, a criança entender a situação e colaborar com os pais, fazendo com que a refeição seja tranquila. A criança quer brincar, a criança quer atenção.
E refletindo sobre isto completo dizendo que cortesia, empatia e atendimento de qualidade está ficando cada vez mais raro hoje em dia, não só em estabelecimentos gastronômicos como em outros estabelecimentos comerciais. E as vezes os negócios vão de mal a pior e os proprietários não se dão conta....
Feito este importante registro voltamos ao tema central de hoje: O-toro Sushi. Os proprietários, Fernanda e Giovani, mesmo em tempos de crise e de incerteza, resolveram apostar em um cardápio bem variado, interessante, bem planejado e que atende a todos os gostos, do peixe cru ao prato quente.
E apostam também no bom atendimento, no cuidado com os detalhes, no bem servir.
Um destaque interessante é um combinado de mini-temakis, a Giulia adorou!!!!
Mas não é só isso, tem muito mais. Fizemos uma entrevista com os proprietários, acompanhem abaixo: 

BLOG: Como surgiu a idéia de inaugurar o O-toro?
ENTREVISTADO: O O-toro Sushi surgiu de um sonho e da união das forças de um sushiman (Giovani Petter) e de uma administradora de empresas (Fernanda Sanhudo) em criar seu próprio negócio. Ele, sushiman a mais de 15 anos, já passou por todas as etapas de um restaurante, desde atendimento, cozinha e gerência. Ela, gerente comercial a 11 anos e formada em administração de empresas. Juntos conseguiram erguer o tão sonhado O-toro Sushi. 
BLOG: Como é trabalhar em um estado em que a carne vermelha é o produto mais consumido?
ENTREVISTADO: Assim como no mundo todo, o sushi está em ascensão e aqui no sul não podia ser diferente. Apesar de termos uma cultura carnívora, os gaúchos estão cada vez mais se adaptando a essa culinária. Além de mais saudável e nutritiva, é uma alimentação leve e de fácil digestão, motivo pelo qual está ficando em primeiro lugar como opção para vários gaúchos. 
BLOG: A comida japonesa e asiática veio para ficar em nosso estado ou vocês entendem que é um modismo?
ENTREVISTADO: Geralmente moda não dura mais de 1 ano e o sushi já está no estado há algumas décadas. Como citado anteriormente, em ascensão. Acreditamos que ele veio para ficar.

BLOG: Voltando ao O-toro, quando foi inaugurada a casa?
ENTREVISTADO: A casa foi inaugurada em 26 de abril de 2016. No dia de abertura contamos com a presença de alguns familiares e principalmente de clientes que nunca vimos antes, o que nos deixou muito felizes, pois fizemos apenas uma pequena divulgação no facebook e uma faixa em frente ao restaurante em reforma anunciando a nossa chegada.

BLOG: Neste período quais os pratos que merecem destaque e os mais pedidos?
ENTREVISTADO: Apesar do pouco tempo de portas abertas, praticamente todo o nosso cardápio já foi consumido. Os pratos mais queridinhos dos nossos clientes são: combinado de sushi Tatame 1, Combinado de sushi e sashimi Sakura, além dos mini temakis que estão fazendo o maior sucesso. Também temos pratos quentes para quem quiser variar um pouco ou para trazer o acompanhante que não é adepto a culinária. Por fim, espantosamente, o sushi que está mais impressionando os clientes é o niguiri skin especial de crocância e sabor inigualáveis. Vale a pena experimentar.

BLOG: Alguma promoção sendo realizada?
ENTREVISTADO: Estamos com promoção em alguns sites de compras coletivas, além de combinados da casa com preços especiais. Temos também o cartão fidelidade que dá desconto progressivo (5%, 10%, 15% e 20%) conforme o número de vezes que o cliente retorna em um mês.

BLOG: Pedimos sempre aos nossos entrevistados que apresentem uma receita para nossos leitores:
ENTREVISTADO: Hot Tofuqueijo tofu (queijo de soja) temperado com togarashi e hondashi servido com molho tataki (molho a base de limão, shoyu, tarê, alho e cebolinha).
Modo de preparo: Cortar o tofu em formato de dominó e temperá-los com togarashi e hondashi. Mergulhá-los em ovo batido, logo após empanar em farinha pankô e fritar em óleo bem quente até dourar.
Molho tataki: Espremer um limão em um recipiente e adicionar shoyu e tarê na mesma proporção do suco de limão. Adicionar cebolinha picada e alho triturado a gosto.
 


BLOG: Obrigado pela participação em nosso Blog e fiquem a vontade para uma mensagem aos nossos leitores:
ENTREVISTADO: Prezamos pela qualidade do alimento que servimos, pois é o que faz a diferença para o consumidor ter a melhor experiência possível. Sushi fresco é sushi feito na hora, levamos a sério a culinária. Além disso, procuramos dar sempre um atendimento caloroso em um ambiente aconchegante para completar ainda mais a satisfação do cliente.
Fuja do centro no centro, venha conhecer o O-toro Sushi!
Algumas fotos de nossa experiência no O-toro:
                  
Mini-temakis!!!! Olha quem curtiu muito!!!                                                                                                             


      
Uma ótima opção, quem ainda não conhece, Galeria Chaves, loja 23 (Andradas 1438).
E claro, quando aparecerem digam que viram  no blog Panela Forno e Amigos, hein?
Ah, e tem delivery no centro! 
Até a próxima!!!

terça-feira, 19 de julho de 2016

Vida longa ao Food Truck?

Olá amigos,

Hoje resolvi escrever um pouco sobre food truck, ou caminhão de alimentos na tradução livre. 
O verdadeiro fenômeno que vem acontecendo e que parece ter um futuro promissor pela frente.
Me parece não ser uma novidade tão grande, pois na minha adolescência haviam as "topics" e "carrocinhas"  que vendiam cachorro-quente  e xis-burger no final das festas, era meio improvisado e até artesanal, porém eram lanches relativamente bons (claro, o ideal era conhecer o vendedor ou já ter experimentado o lanche antes, pois também existiam aqueles que não tinham preocupação com higiene, limpeza, etc.). Haviam carrocinhas conhecidas em cada região da cidade, como pro exemplo o cachorro do Rosário, ou o cachorro na avenida do Forte, enfim, alguns locais concorridos e outros menos badalados. Ainda hoje no centro de Porto Alegre ainda é possível encontrar algumas carrocinhas vendendo seus produtos a preços bem acessíveis.
Estamos acompanhando a nova "febre" da culinária mundial, os food truck. Confesso que conheci através da TV a cabo canal TLC, no programa "Food Truck O Desafio", que consistia em quatro duplas apresentarem seus lanches criativos para 3 jurados que experimentavam e avaliavam se os lanches seriam bem aceitos em food truck e o sabor dos mesmos. Duas duplas eram classificadas e disputavam, através da venda de seus lanches em dois dias consecutivos nas ruas de cidades dos Estados Unidos e Canadá, o prêmio para quem faturasse mais grana: um food truck novinho em folha devidamente caracterizado com o nome e logo escolhidos pela dupla. Olha, já vi de tudo neste programa: comida italiana, comida vegana, comida árabe, xis-burguer de vários sabores, tapas, cupcakes, tortillas, enfim, uma variedade de sabores criativos e diferentes. De deixar com água na boca...
No Brasil já temos o Food Truck A Batalha, na TV a cabo canal GNT, nossa versão "brasuca" do programa, só que com um formato um pouco diferente: dois chefs percorrem São Paulo e oferecerem o seu food truck para cozinheiros apresentarem suas criações e tentarem vender em locais de sua cidade, quem vender mais ganha a batalha.
Aqui em Porto Alegre já temos várias opções, como Japesca, Pueblo, Delicafé, Versão Brasileira, Destemperados, Pizzinha, etc. Inclusive em 11/02/2016 foi sancionada pela Prefeitura de Porto Alegre a lei que regulamenta a "gastronomia itinerante". Mais informações no link http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_novo/default.php?p_noticia=184477&SANCIONADA+LEI+QUE+REGULAMENTA+FOOD+TRUCKS+EM+PORTO+ALEGRE
Em tempos de crise está posta mais uma opção para inovar e ganhar dinheiro, porém deve-se ter todo o cuidado, seguir legislação,  estudar mercado e cardápio a ser servido, etc.
Para terminar e deixar que nossos leitores procurem o  food truck mais próximo e experimentem as várias possibilidades que este estilo de atendimento permite, vamos falar de história? Como surgiu?
Na reportagem da Super Interessante (http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/food-truck-saiba-como-surgiu-essa-moda/)  o ano de  1872 é apontado como sendo a primeira experiência de vendas em veículos. Walter Scott vendia sanduíches, tortas e cafés em uma carroça. Na década seguinte apareceram as primeiras carroças adaptadas para servir comida criadas por Thomas H. Buckley. E a partir daí, principalmente nos Estados Unidos, as crises e demais oscilações trouxeram a modernização dos caminhões para melhor atender seus clientes. No Brasil o ano de 2012 é considerada a data de aparecimento do food truck, na cidade de São Paulo, com um estilo mais gourmetizado, explorando qualidade e comidas variadas.
Aqui no Blog estaremos informando datas dos próximos eventos com participação de food truck.
Até a próxima!


segunda-feira, 27 de junho de 2016

Programas de culinária - Terceira parte

Olá amigos!
Acharam que eu tinha esquecido, né?
Não, eu prometi e estou cumprindo a postagem de comentários sobre os programas de culinária brasileira, aproveitando já incluo algumas novidades com relação a programas de fora do país. Conheçam abaixo alguns dos programas que já assisti e que recomendo:

Tempero de família – Rodrigo Hilgert, esposo da apresentadora Fernanda Lima, apresenta várias receitas em seu programa. Na temporada que acompanhei a temática eram receitas do interior feitas com ingredientes produzidos por pequenos agricultores, as quais ele retratou visitando estas famílias no interior de Santa Catarina. Cada temporada tem uma temática específica. Não faz muito o apresentador e seu programa estiveram envolvidos em uma polêmica sobre o abate de uma ovelha sendo apresentado durante o desenrolar do programa, o que causou indignação por parte de espectadores. Mas, na verdade, ele apresentou aquilo que acontece. Rapidamente ele pediu desculpas e o canal que mostra o programa fez a edição para não mais apresentar a cena. Não vou entrar nesta discussão pois vale uma postagem específica sobre o assunto.

Receita de viagem com Bel Coelho - A chef Bel Coelho percorre todo o território nacional mostrando receitas e demais aspectos da culinária de cada região brasileira. Geralmente a visita ocorre em um restaurante ou residência, e a partir daí ela participa da escolha dos ingredientes, auxilia na preparação dos pratos e, claro, faz a degustação depois de pronto.
Programa se destaca justamente por esta variedade em apresentar regiões tão diferentes do Brasil, valorizando não só os pratos locais mas também a cultura em geral de cada rincão do nosso país.

Diário do Olivier – O francês Olivier Anquier também apresenta um programa de ótima qualidade. Um dos diferenciais são as viagens ou visitas que ele faz para locais no Brasil e fora dele também, cozinhando em lugares inusitados, como por exemplo, no deserto de Atacama do Chile (abaixo de muito frio) ou no topo do Parque Nacional da Serra da Capivara (uma ventania só).
E no final de cada programa uma receita é preparada na cozinha da sua casa na Serra da Bocaina, São Paulo, um lugar fantástico e onde o apresentador tem todo tipo de tempero (salsa, cebolinha verde, coentro, etc.) e também frutas (laranja, limão, etc.). O francês, por toda esta vivência com culinária do mundo todo, faz com que receitas que parecem sofisticadas fiquem bem simples de serem feitas.


BBQ Brasil - Competição entre participantes de vários lugares do Brasil, que se enfrentam (ou enfrentavam, acho que acabou a temporada) em busca de preparar pratos com cortes assados na churrasqueira. Peixe, frango, porco e gado devem ser preparados com acompanhamentos para avaliação dos juízes do programa. Os itens de avaliação eram o ponto da carne, o tempero, o sabor, a qualidade e a harmonização do acompanhamento com a carne preparada. Eu prefiro carne assada na churrasqueira mais tradicional, sem muita frescura (kkkk!), só sal grosso e tempo suficiente para deixar ao ponto para mal passada, mas o programa vale pelas dicas que cada participante dá quando prepara o seu prato. Justamente a diversidade de perfis dos participantes é que trazia riqueza ao que cada um fazia.      

Mestres churrasqueiros - Programa que acompanha 4 equipes que percorrem o território americano participando de concursos de carnes assadas. A cada concurso estes quatro podem ou não ser escolhidos os melhores entre 40 participantes (em média), e receber prêmios em dinheiro e troféus. Na verdade é uma competição menor dentro de outra. 
Os cortes de carne utilizados são costela, peito. lombo e sobre paleta suína e sobrecoxa de frango.
A preparação das carnes exige conhecer o paladar dos juízes de cada região americana, pois em alguns locais a carne deve ser mais temperada, em outros mais assadas, em outras o corte deve estar perfeito e uniforme e ainda deve haver a preocupação com a apresentação. As carnes são entregues no local onde encontram-se os juízes em embalagens de isopor, sem identificação de qual competidor é.
As carnes recebem o tempero através de agulhas que injetam o liquido dentro da carne, fazendo com que ela absorva melhor o sabor. Os temperos são variados, como suco de maçã, coentro, páprica, sal, alguns tipos de pimenta (do reino, caiena, jalapeno etc.)
Após temperadas e do devido descanso para marinar, as carnes vão para churrasqueiras a lenha, assando por tempos diferentes, conforme o tipo da carne.
Depois é só cortar, organizar a apresentação e servir aos jurados. E torcer por boas colocações! Os momentos que o programa mostra entre temperar, descansar, assar e preparar para servir acaba revelando a amizade entre estes quatro competidores mas também a vontade de vencer e ficar a frente dos demais.

Mestres da fritura -Quando eu pensei que já tinha visto de tudo em termos de programa, me aparece este! Competições onde a imaginação e a criatividade em fritar ingredientes é o grande diferencial é novidade, pelo menos aqui no Brasil. Nos Estados Unidos ocorrem feiras estaduais onde acontecem esta competição, são três jurados que avaliam a qualidade, a criatividade e a apresentação. Além disso, dão dicas sobre a possibilidade dos produtos fazerem sucesso e terem uma venda destacada nestas feiras. Mas imagine de tudo na fritadeira a óleo: sanduíches, croissants, refrigerante (sim, refrigerante frito, já ouviu falar?), manteiga frita, balas de chocolate fritas, enfim, procure na programação do TLC, canal 52, que as vezes aparece algum episódio (a temporada que estava assistindo já acabou).

terça-feira, 14 de junho de 2016

Dicas de boa gastronomia pelo mundo - parte 2

Olá amigos!
A segunda parte das dicas de boa gastronomia pelo mundo será de minha autoria mesmo! "recuerdos"de nossa visita ao Chile, que aconteceu em julho do ano passado. São várias delicias que experimentamos. Mas a motivação principal de escrever agora é que semana passada uma das pessoas que nos recebeu lá veio a falecer. Alex Rodrigo Martinez Pavez, o Petaca, jovem, engraçado, atencioso com todos e principalmente conosco durante a nossa visita ao Chile, enfim, uma grande perda. Este texto sobre a gastronomia é uma homenagem não só a ele, mas a papá Fernando, que nos recepcionou em sua casa e que faleceu no ano passado e também para a Nana, que também deixou saudades pois em sua casa também ficamos hospedados. Ela também faleceu em 2015 e era "abuela" de nosso amigo Lucho.
Aliás, o Lucho e sua família foi o principal motivo de nossa visita lá no Chile, pois o mesmo veio de carro até Porto Alegre fazer uma visita. E eu disse que agora que tinham vindo nós iríamos lá, dito e feito, primeiro de julho de 2015 desembarcávamos em solo chileno. Além da lembrança das pessoas que nos cuidaram muito bem e do título da Copa América que o Chile conquistou com ajuda da nossa presença e torcida, muitas maravilhas gastronômicas nós experimentamos. Aliás, comer bem foi uma das boas coisas que fizemos no Chile, as pessoas nos recebiam em suas casas com cada prato, um melhor que o outro. 
Abaixo apresento foto e um pouco do que é cada prato:
Bem, começamos com o pebre, uma mistura de tomate, cebola, coentro e pimenta. é uma entrada servida com pan amassado enquanto se espera o prato principal. É muito bom.
Este pebre da foto é caseiro, autoria da Tia Bete, mãe do Petaca.

Ajudamos a fazer no forno de barro o Pan amassado, um pão diferente, que fica achatado e redondo, mas em termos de ingredientes são os mesmos do pão brasileiro. No Chile este Pan é consumido com palta (se coloca no pão como se fosse margarina), um tipo de abacate que é misturado com sal, fica muito bom e diferente, pois temos o costume de comer abacate com açúcar.
 
Já que falei na palta e da diferença de consumo que temos aqui, imagina colocar abacate no cachorro-quente? pois é, compramos pronto em um restaurante e comemos na casa da mama Nora. Olha a foto abaixo, dá água na boca? Posso garantir que ficou muito bom!
Preciso falar também das empanadas, uma das maravilhas gastronômicas que experimentei nesta viagem. Tem uma semelhança com o nosso pastel, com pastel de forno ou ainda com o pastelão, aquele que vai no forno e tem recheio de frango, siri ou guisado. Mas não dá para comparar: a empanada é muito melhor, a massa é macia, leve e saborosa, o recheio leva guisado, azeitona, ovo e o conjunto final fica uma massa consistente e o recheio molhadinho por dentro. E o toque de assar no forno de barro ou na churrasqueira portátil, como nossos amigos fizeram para nós, completa aquele sabor de comida caseira e do campo. Muito bom!!! Abaixo empanadas da sogra do Petaca e assadas por ele.

Estas empanadas na figura abaixo foram assadas no forno de barro no clube de campo do filho do tio Lucho, cuja imagem do forno já mostrei mais acima (pelo calor maior elas ficaram tostadas, mas isto não alterou o sabor).
Olha, um passeio imperdível em Santiago é visitar o Mercado Público da cidade. Lá encontra-se o restaurante Donde Augusto, onde degustamos dois pratos pra lá de bons! Primeiro um mix de frutos do mar, vieiras, ceviche, mariscos, camarões, anéis de lula, bom a imagem fala por si só.....
Depois experimentamos a Centolla, o crustáceo da foto abaixo, ele é fervido e servido com todo o cuidado pelo garçom, que utiliza uma tesoura para separar as partes comestíveis. Depois coloca uma espécie de caldo temperado e de sabor acentuado de alho por cima. Vale a pena conhecer, Donde Augusto!
 
Para terminar, uma das minhas especialidades: churrasco, no Chile conhecido como "assado". Pelas imagens dá para ter ideia do que foram estes assados que degustei.... Bem, os segredos começam na hora de aquecer a grelha ou churrasqueira, usasse muita lenha para esquentar bem, apenas depois que se coloca o carvão, um carvão de pedaços muito parelhos, compactos, melhores que os aqui do Brasil. Enquanto se aguarda o momento do carvão virar brasa, os chilenos pegam um cebola média para grande, cortam ao meio, espetam em um garfo e esfregam na grelha. A acidez da cebola tira todo o preto que fica grudado nos ferros, evitando que a carne absorva esta fuligem e mude o sabor da mesma. No ano passado brinquei com os amigos dizendo que no Brasil não poderia fazer isto pois a cebola estava muito cara!!!Mas o detalhe: funciona mesmo! É só olhar as fotos.
Bem, após o carvão virar brasa a carne é colocada sobre a grelha e depois da primeira virada vai um sal parrillero, mais espesso que o sal tradicional mas bem mais fino que o sal grosso, é um sal em lâminas finas e cuja quantidade não deve ser exagerada pois não se bate a carne quando pronta.
Assado na casa do papá Fernando
Assado na casa do Lucho
Assado na casa do tio Leo, comemorando o aniversário da Giulia e véspera de nossa partida:
Destaque para os pedaços uniformes de "chancho" (porco), "vacuno" (bovino), próprios para grelha, destaque também para as "longanizas", as linguiças, finas ou mais grossas, muito boas e temperadas. 
Ah, e quando fores ao Chile, não te preocupes, a carne se compra na "carniceria", não se assustem...kkkk.
Obrigado a todos os amigos chilenos que nos receberam com todo o carinho e amizade, espero que esta singela lembrança dos pratos que degustamos em terras chilenas expresse mais uma vez nossa gratidão.
Lucho, Lorena, Fernandito, Yasna, Sergio, mama Nora, Tio Leo, Tia "Mela", Tia Bete, Tia "Maruca", Isabel, Tio Lucho, Tia Luchita, Emilio....desde el cielo: papá Fernando, Nana, Alex Petaca ....gracias por todo!
Até a próxima! 
Hasta luego!!!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Um pouco de nostalgia - Festas da Família Toniolo

Olá amigos,
Hoje o assunto não trará uma receita específica. Após a postagem que fiz sobre o cachorro quente e o vídeo da minha filha ensinando a "rechear" o mesmo, marquei todos os meus amigos e parentes com sobrenome Toniolo. Nem havia me dado conta de quantos "Toniolos" estavam entre meus amigos, próximos e longínquos, e legal foi ver a reação de alguns deles sobre o vídeo com os comentários feitos.
O assunto já acabou enveredando para a chance de reviver as festas da Família Toniolo, inclusive com pessoas que participaram da organização de festas anteriores podendo atuar novamente na organização.
Aí bateu a nostalgia e resolvi escrever sobre este assunto: as festas da Família Toniolo. Lembro de ter participado de três, sendo as mesmas realizadas no interior do estado do Rio Grande do Sul: 
"Toniolos" de vários locais do Rio Grande do Sul e de outros estados estiveram presentes, sendo a típica festa de final de semana de gringo: missa, salão paroquial, almoço cheio  de gostosuras (galeto, massas, saladas, etc.) e, claro, não poderia faltar, o vinho.
Abaixo seguem algumas fotos que a minha familia tirou, na época não tinhamos celular, então as fotos eram todas dos filmes de 12, 24 e 36 poses das máquinas fotográficas, coisas que hoje acredito que nem existam mais (as máquinas existem, o que não existem são os filmes, agora a memória é que armazena no espaço do equipamento ou por cartões SD.
Bem, vamos, lá: a primeira festa que fomos na verdade foi a segunda, foi em 1996 na cidade de Bento Gonçalves, temos poucas fotos mas meu pai guardou duas garrafas de vinho como recordação. Os vinhos foram produzidos pela familia Toniolo que vive na Linha Eulália (aliás, o Rodrigo Toniolo ainda comercializa o Casa Toniolo).

A terceira festa da familia (segunda que fomos!) foi em 1998, em Bento Gonçalves. 
Desta temos mais fotos. Novamente vinho e almoço muito bons!

As camisetas com o brasão da família foram um sucesso à parte.















         








Meu irmão Luiz em um momento de descanso ....o vinho estava muito bom, kkkk!   

                                      




 
E por último, a terceira festa que participamos: o IV Encontro da Familia Toniolo. Este aconteceu em 2000, no municipio de Santa Maria, mais precisamente no Vale Veneto, distrito de São João do Polêsine. Também foi uma festa inesquecível, as fotos mostram que valeu a pena a viagem e o reecontro com os vários familiares que estiveram presentes!





















O folder que compartilhei acima trazia os nomes do responsáveis por organizar esta última festa:
Valentim Pano Toniolo
Lucio Pano Toniolo
Sergio de Mello Toniolo
Nei Renan Toniolo Deprá
Gilberto Toniolo Deprá
Julio Cezar Toniolo
Ana Maria Toniolo Silva
Fernando Toniolo
Dilas Toniolo

Tomara que, aproveitando as facilidades que o Facebook, o e-mail e o Whatsapp nos proporcionam nos dias de hoje, possamos organizar mais uma festa, o V Encontro da Família Toniolo.O primeiro contato com o Lucio Toniolo, que consta na lista acima, eu já realizei, vamos amadurecendo a idéia e caso tenhamos novidades vou divulgar aqui no blog.
Caso alguém tenha mais fotos das festas, inclusive da primeira que não participei, e queira compratilhar para publicar aqui no Blog, pode mandar para o e-mail egptoniolo@gmail.com informando de qual ano é a festa,  nome completo e cidade que reside.E também podem ser feitos comentários logo abaixo da postagem!
Até a próxima!